Série narra o crime cometido pelos irmãos Erick e Lyle contra os próprios pais, nos EUA
A produção Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais chegou há cerca de um mês na plataforma de streaming e levantou muitas curiosidades a respeito do caso de assassinato que aconteceu em agosto de 1989. A série da Netflix sofreu algumas adaptações que alteraram a ordem cronológica dos fatos reais. O portal LeoDias reuniu detalhes para esclarecer o que é realidade ou ficção na obra.
Em Monstros, alguns episódios insinuam que os irmãos teriam envolvimento amoroso, no entanto, isso foram apenas boatos da época para supor as motivações do crime. O jornalista e autor do livro Os Assassinos Menendez: A Chocante História Não Contada da Família Menendez, Robert Rand afirma que essa relação de incesto nunca existiu.
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Na cena do crime, os irmão ameaçam os pais com espingardas, mas na vida real a perícia aponta que José foi morto de surpresa com um tiro na parte de trás da cabeça. Já a morte de Kitty, foi fiel aos fatos.
Para criar um álibi na série, os personagens vão ao cinema e ao restaurante para que as pessoas os vissem em lugares diferentes da cena do crime, mas na realidade, os irmãos apenas disseram que foram aos mesmos lugares e permaneceram em casa.
Outro fato que sofreu adaptação foi a prisão dos dois. Lyle e Erick foram enviados para prisões diferentes e se comunicaram através de cartas por 22 anos. Só em 2018 passaram a estar no mesmo presídio, na Califórnia. Enquanto na série, eles foram encarcerados juntos.
A relação com O.J Simpson, que assassinou a esposa em 1994, também é retratada na série. Erick e O.J se conheceram ainda na infância, o jogador de futebol americano chegou a frequentar a casa dos Menendez. No diálogo que mostra na produção, os dois se conheceram na prisão e ficaram em celas adjacentes.