Decisão tomada por Olaf Scholz foi impulsionada por desavenças em relação à política econômica do país, refletindo tensões que já existiam entre os membros da coalizão
O governo de coalizão da Alemanha enfrentou um colapso significativo nesta terça-feira (6) após a saída do ministro das Finanças, Christian Lindner, que foi demitido pelo chanceler Olaf Scholz. Essa decisão foi impulsionada por desavenças em relação à política econômica do país, refletindo tensões que já existiam entre os membros da coalizão. Desde a sua formação, a aliança entre liberais, social-democratas e Verdes tem enfrentado desafios em diversas áreas. A mais recente controvérsia girou em torno das estratégias para reverter a recessão econômica, evidenciando a falta de consenso entre os partidos que compõem o governo.
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Em resposta à crise, Scholz anunciou que buscará apoio dos partidos opositores para a aprovação de projetos de lei no Parlamento. Além disso, ele planeja solicitar um voto de confiança, uma ação que pode resultar em eleições antecipadas, caso não consiga estabilizar a situação política. A constituição da Alemanha estabelece que apenas o presidente federal tem a autoridade para dissolver o Parlamento, o que torna improvável a convocação de novas eleições antes de março.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira