Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim rebateu a entrevista dada por Sérgio Coelho, mandatário do Atlético-MG, pedindo um ‘jogo limpo’ na final da Copa do Brasil e citando os jogos em que o Galo se sentiu prejudicado pela arbitragem contra o Rubro-Negro.
Para Landim, essa situação é parte da estratégia da equipe mineira de “se colocar em posição de vítima” antes da grande decisão dos dias 3 e 10 de novembro.
“Já estamos acostumados ao Atlético-MG fazer isso, é comum, é sempre assim. É a estratégia que usam sempre antes de um jogo com o Flamengo. É começar a reclamar, se colocar na posição de vítima, de que sempre foram prejudicados historicamente”, afirmou Rodolfo Landim em entrevista à Band.
“Se formos ver, o que tem acontecido ultimamente no campeonato, nós é quem temos sido prejudicados. No jogo de domingo (20), saímos no 0 a 0, mas tiveram situações de jogo que são difíceis de explicar”, seguiu Landim.
Na segunda-feira (21), Sérgio Coelho, presidente do Galo, citou polêmicas antigas entre as equipes para justificar um pedido de “jogo limpo” à CBF e encaminhar um ofício pelo uso da tecnologia de impedimento semiautomático na decisão.
“Vai ser uma grande final e queremos um jogo limpo e não jogos sujos como foi no passado”, afirmou, em entrevista ao ge.
“Estamos encaminhando à CBF um ofício para que ela utilize nessas duas partidas a tecnologia impedimento semiautomático. Ela foi utilizada na Copa do Mundo e é utilizada nas principais ligas europeias”, completou, citando a tecnologia que cria um desenho 3D para ajudar em marcações de possíveis posições irregulares.
Segundo o mandatário, a Arena MRV e o Maracanã possuem capacidade de receber o recurso tecnológico.
“O jogo tem que ser limpo e não sujo como foi no passado. Até mesmo os flamenguistas que presenciaram a ladroagem na final do Brasileirão de 1980 no Maracanã e no histórico jogo pela Libertadores de 1981, no Serra Dourada, têm vergonha dos fatos”, afirmou Sérgio Coelho, destacando duas ocasiões em que o Flamengo levou a melhor e que ajudaram a criar uma rivalidade interestadual entre os clubes.
O dirigente foi além e citou o último encontro dos times na Copa do Brasil, nas oitavas de final de 2022, que também terminou com classificação rubro-negra.
“O juiz deu um gol a favor do Flamengo que até hoje, nem mesmo com a ajuda da tecnologia, houve uma conclusão que a bola entrasse. Só o juiz viu, até parece que ele tem olho mágico. Nenhum mortal conseguiu ver. A propósito, esse juiz (Wilton Pereira Sampaio) e o irmão dele (Sávio Pereira Sampaio) têm um histórico de errar sistematicamente contra o Galo”, disse, comentando sobre um dos gols de Arrascaeta no duelo de ida, em que o VAR, sem imagem conclusiva de a bola ter ou não ultrapassado a linha do gol, recomendou que fosse seguida a decisão de campo.
“É prudente e lógico que a comissão de arbitragem tem que escalar os melhores árbitros e não aqueles que sempre nos prejudicam. Eles são considerados persona non grata nos nossos jogos, entre eles estão os irmãos Sampaio e aquele que ameaçou o Hulk (Anderson Daronco)”, completou.