Estado judeu detectou a chegada de 15 projéteis disparados de territórios libaneses que ativaram os alarmes nas zonas de Haifa, Alta Galileia e Galileia Ocidental, no norte do país
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram, nesta sexta-feira (18), ter matado em um ataque aéreo Muhammad Hassin Ramal, comandante do Hezbollah na zona de Tayibe, no sul do Líbano, segundo informou em um comunicado. “Ele dirigiu muitos ataques terroristas contra o Estado de Israel e os soldados do Exército no terreno”, afirma a nota. As tropas israelenses continuam sua incursão terrestre no sul do país vizinho, lançada na madrugada de 1º de outubro, e asseguram que nas últimas horas “localizaram e desmantelaram armas e lançadores de foguetes carregados que tinham como alvo as comunidades israelenses ao longo da fronteira”.
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“Entre as armas que nossas tropas localizaram estão rifles de precisão, equipamentos de combate e um lançador de foguetes Burkan-2”, detalha. As forças israelenses atacaram também uma “célula terrorista” que, dizem, estava se preparando para disparar um míssil antitanque contra os soldados “de dentro de uma estrutura militar”. Com o início da incursão terrestre e da campanha de bombardeios aéreos israelenses que já atingiu diferentes partes do Líbano, o Hezbollah também aumentou seus ataques contra o território israelense.
Esta manhã, Israel detectou a chegada de 15 projéteis disparados do Líbano que ativaram os alarmes nas zonas de Haifa, Alta Galileia e Galileia Ocidental, no norte do país. O grupo xiita libanês anunciou hoje em um comunicado uma “nova fase de escalada” no confronto contra Israel, “que se refletirá no desenvolvimento dos acontecimentos nos próximos dias”. A ameaça de formação de Beirute surgiu horas após as forças israelenses terem confirmado a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, em uma operação militar em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A morte de Sinwar, também considerado o mentor dos ataques do Hamas em 7 de outubro do ano passado, é o maior triunfo de Israel em mais de um ano de guerra no enclave palestino.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte