Horas depois, porta-voz israelense deu a ordem aos moradores de Tiro, próximos de um prédio na área de Al Housh, antes de ser bombardeado
As Forças de Defesa de Israel (FDI) ordenaram nesta quinta-feira (17) a evacuação imediata, em um raio de pelo menos 500 metros, de prédios no vale do Beqaa, no leste do Líbano, e na cidade de Tiro, no sul, supostamente localizados “perto de instalações e interesses do Hezbollah“, depois de um dia em que atingiu 150 “alvos” no país, incluindo armas e lançadores.”Um aviso urgente aos moradores da região (do vale do Beqaa), especificamente aos que estão no prédio indicado no mapa e localizado na área de (a aldeia de) Tamnine (Et Tahta). Para sua segurança e a de seus familiares, você deve evacuar esse prédio e os prédios vizinhos imediatamente e ficar longe deles a uma distância não inferior a 500 metros”, anunciou Avichay Adraee, porta-voz militar em árabe, na rede social X, como de costume.
Horas depois, Adraee deu a mesma ordem aos moradores de Tiro próximos de um prédio na área de Al Housh antes de ser bombardeado. Desde o início da escalada da guerra contra o Hezbollah no final de setembro, mais de 25% do Líbano já está sob ordens de evacuação das forças israelenses, disse na terça-feira o diretor para o Oriente Médio da agência de refugiados das Nações Unidas (UNHCR), Rema Jamous Imseis.
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Em outro comunicado, as FDI anunciaram nesta quinta-feira que desmantelaram 150 “alvos terroristas” no último dia, incluindo depósitos de armas e outras infraestruturas, com poucos detalhes, e que havia eliminado mais de 45 combatentes, incluindo um comandante do Hezbollah na área de Bint Jbeil, no sul do Líbano. O comandante morto foi identificado como Hussein Muhamad Awada, do batalhão na área de Bint Jbeil e, de acordo com Israel, responsável pela realização de ataques em seu território. Além disso, os militares realizaram outras incursões terrestres, onde localizaram grandes quantidades de armas no sul. Os ataques israelenses ao Líbano mataram mais de 2.300 pessoas desde 8 de outubro de 2023, cerca de 1.500 delas nas últimas três semanas. A campanha israelense e a invasão terrestre forçaram mais de 1,2 milhão de pessoas a fugir de suas casas, de acordo com números oficiais.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte