A Polícia Federal espera que as mulheres que depuseram contra Silvio Almeida no inquérito que apura a suposta prática de assédio e importunação sexual pelo ex-ministro não tenham que repetir mais os relatos, nem perante a Justiça. O objetivo é evitar que haja uma revitimização das mulheres, ao terem que reviver os relatos que fazem.
O procedimento consiste em uma produção antecipada de provas, mas precisa ser autorizada pela Justiça.
Já depuseram no inquérito ao menos duas mulheres: a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, e a professora Isabel Rodrigues, que afirmou ter sofrido assédio sexual de Silvio Almeida anos atrás. A PF não informa se houve mais depoentes nem suas identidades.
Acesse aqui o ambiente online do especial “Uma acusação de assédio abala o governo Lula”.