Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

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Representante da Bola de Ouro nega vazamento de vencedor: “Nenhum clube sabe”


Em entrevista à AFP, um representante da cerimônia negou que alguém já saiba quem será o vencedor da Bola de Ouro 2024

O prêmio Bola de Ouro 2024 está cercado de polêmicas. Depois do Real Madrid declarar boicote à cerimônia que ocorrerá nesta segunda-feira (28/10) em Paris, um representante da organização negou o vazamento do vencedor, que supostamente será Rodri, do Manchester City.

“Nenhum jogador nem clube sabiam, nesta segunda à tarde [horário europeu], sabe quem ganhou [a Bola de Ouro]”, declarou o representante em entrevista à AFP.

“Todos os clubes e os jogadores recebem o mesmo tratamento”, acrescentou a fonte, recordando as estritas regras de confidencialidade para essa edição de 2024.

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Vini Jr. no Real Madrid (Reprodução)

Vini Jr. no Real Madrid (Reprodução)


Boicote do Real

O Real Madrid tinha reservado uma grande delegação para viajar à França, esperando a vitória de um jogador do clube na Bola de Ouro 2024. Tudo mudou na manhã desta segunda-feira (28/10), depois do clube merengue supostamente descobrir que Rodri, espanhol do Manchester City, será o vencedor.

“Se os critérios de premiação não designam Vinicius como vencedor, esses mesmos critérios deveriam designar Carvajal como vencedor. Como não foi o caso, é óbvio que a Bola de Ouro da UEFA não respeita o Real Madrid”, escreveu o clube.

Vinícius Júnior é tido como o principal favorito ao prêmio, por ter sido o mais decisivo jogador do Real Madrid, campeão da Supercopa da Espanha, do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões da Europa – no total, foram 26 gols e 11 assistências pelo clube merengue -.

Além de Vini e Rodri, Jude Bellingham, também do Real Madrid, foi outro forte candidato apontado. Vini é o único brasileiro concorrendo ao prêmio, ficando entre os finalistas das temporadas 2021/22 e 2022/23, terminando em oitavo e sexto, respectivamente.

Desde 2007, quando Kaká conquistou o prêmio, o Brasil não conquista o prêmio. O mais perto que o país tupiniquim chegou foi com Neymar, que por duas vezes ficou com a terceira colocação, em 2015 e 2017.



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